Statement + Bio

Xeito Fole es un artista visual, transbolhero dissidênte e ativista transfeminista antiespecista.

As súas práticas artísticas centram-se na deconstrução das identidades hexemónicas e do sistema sexo-xénero, a crítica e reflexão sobre os límites físicos e políticos dos corpos e as fronteiras. O seu trabalho desenrólase e muta através de lenguagems dixitais como a imaxe, o vídeo e o código de programação creativo, em estreita vinculação com soportes tecnolóxicos e internet.

Demde o transfeminismo pénsase e constrúese continuamente.

Actualmente trabalha como formador e coordinador de projetos sobre diversidade sexual e de gênero demde unha perspectiva transfeminista e interseccional, ensamblando educación artística e metodologias criativas como motor para pensar e actuar a nivel social.

Licenciado en Belas Artes pela Universidade de Vigo (2005-2010), período durante o cal obtém varias becas que lhe permiten ampliar expêriencia e conhecementos com estancias nas cidades de Angers (Francia), Río de Janeiro e Barcelona. Nesta última finaliza a carreira especializándose em imaxe audiovisual pela Universitat de Barcelona, namentres leva a cabo o proxecto Aquí e Ahora (2010), un proxecto que explora o factor temporal emtre a imaxe videográfica e a fotografía.

Realiza o Máster en Artes Dixitais pela Universidad Pompeu Fabra (2010-2011) onde desenrola HackPortrait, un processo de investigação e experimentação sobre as posibilidades do retrato com código de programación em tempo real.

Através de sessões diferentes, durante o ano 2018 desenrola o projeto VOZES LGTBI+ (documentário + dispositivo / interfaz de video multicanal), que inclui unha série de entrevistas a pessoas que estão em condição de refugiades, ou foram forçadas a migrar do seu país por razões de identidade sexual ou de gênero, em colaboraçom com iDensitat.

Participou no ICE – Festival de Cine TrasMarikaBollo (Barcelona, 2018), Exposição “Diversidade, género e sexualidades” (Porto, 2018), Muestra Bizarra – Jornadas Bizarras Jardunaldiak (Iruñea, 2018), Muestra Marrana (Ecuador, 2016) con unha videoperformance sobre a masculinidade e a menstruação em corpos trans masculinos.

Durante o ano 2016 colaborou como artista audiovisual na execução e desenrolo de vídeo em tempo real para o proxecto “In Living Memories”, un proxecto europeo que trabalha a interseção emtre imaxes de arquivo, vídeo em tempo real e artes escénicas. Creando pezas de teatro e artes visuais em prisións do España e Italia que reflexionan sobre os límites físicos e políticos dos corpos na súa “liberdade de movemento e expressão”.

Durante o 2015 foi residente em Hangar (Barcelona) no programa de investigación aplicada cunha beca de Arte para a melhora social de La Caixa, onde investigou sobre medios locativos, arquivos xeoposicionados e empoderamento DIY para a xestión de información com software livre.

Foi premiado em Injuve no 2012, ano no que tamén foi artista residente no Centro de Artes Contemporáneas de Vic.

Expuxo em varios espacios como o Museo provincial de Pontevedra, Tabacalera (Madrid), as CEBs San Salvador, Managua e Tegucigalpa, en Les Nits Digitals de Vic (Barcelona) o na Escuela Superior de Bellas Artes de Angers (Francia), emtre outros.

CV

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non ten xeito

É umha expressom coloquial galega* que compreende umha grande variedade de conotaçoms contextuais. Nom existe um equivalente exato noutras linguas. Para aproximar o seu significado pode-se traduzir como “non leva caminho”, “non tem lugar nem modo” ou “non ten sentido”.

non ten xeito é a minha identidade, a única com a que me sinto nalgures.

É um estado de inconformidade que faz-me poscionar num límite difuso entre eu e a minha representaçom, onde ningumha definiçom encaixa, sempre em constante câmbio.

É umha expressom referida a algumha coisa de natureza extranha e de difícil adaptaçom da que me aproprio.

É a minha saída de emerxencia.

non ten xeito é a forma de me enfrentar/sobreviver/produzir sem perder a ironía que xa tem de por sí o espetáculo.

* Na forma galego-portuguesa do territorio da Galiza.


TAG STATEMENT

Isto é o que me move, o que me interesa, dende onde me penso e onde muto, o que levo a cabo na minha vida demde que me levanto ata que me acosto:

#antiespecismo #antiracismo #artivismo #budismozen #coidados #corpo
#error #experimental #feminismo #fronteiras #metaimaxe #trans
#políticasidentitarias #practicasartísiticasdisidentes #procesoscolaborativos
#softwarelivre #transmedia #tecnoloxiafeminista #veganismo #video #xénero

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Nos dejaremos llevar